Conheça a banda curitibana Ocean Breeze Tropical Club
Para quem não sabe, recentemente tivemos a honra de ter nosso símbolo estampado no segundo trabalho de estúdio dos nossos parceiros da Ocean Breeze Tropical Club, uma banda daqui de Curitiba formada por: Felipe Lindstron (trombone/voz), Pedro Schnorr (trompete/voz), Kadu Hidalgo (Sax) Renan Henche (baixo/backing), Gustavo Punch (guitarra/backing) e Ricardo Marvin (bateria).
O álbum que possui 7 faixas e se chama: "What is in front of you is not what you see" foi lançado e produzido pela Louie Records. O primeiro clipe do CD foi produzido apenas com uma GoPro, uma belina e muita criatividade dos caras (vídeo no final do post). E pra falar sobre a banda, ninguém melhor do que eles mesmos. Por isso conversamos com um dos integrantes da banda, Felipe Lindstron, confira:
Como começou a OBTC?
- A Ocean Breeze começou como um projeto paralelo que desenvolvi junto com o meu camaradinha Punch (que na época ainda era Gustavo). Eu já tocava com o Kadu em uma banda chamada Yabadub e resolvi montar um projeto paralelo pra explorar umas composições maneiras. O primeiro show da banda foi em março de 2013, mas ficamos um bom tempo tocando de forma enjambrada e só em 2014 que as coisas realmente foram tomando forma. No começo éramos um quarteto acústico mas em um breve período de tempo já havíamos substituído os violões por guitarras e adicionado um naipe de sopro na parada. A primeira formação da banda era um quarteto; Felipe, Gustavo, Hugo e João Paulo. Mas consideramos o começo da banda com a entrada do sopro; Kadu e Pedro.
Quais eram as principais influências no começo? E hoje em dia, quais são?
- No começo a gente curtia muito uma banda Canadense chamada Current Swell, gostávamos bastante de bandas que faziam a linha do "surf music" acústico, mas sempre tivemos o Sublime como grande fonte de inspiração. Tudo mudou quando conhecemos a banda Neo Zelandesa The Black Seeds, que mostrou como a mistura do funk e do reggae dá certo. Hoje a gente percebeu que gosta de MUITA coisa, e não consegue deixar de tocar um estilo ou outro. Nas nossas composições tem reggae, rock, hardcore, funk, groove, ska pra caralho, vários tipos de ska, mais ska e um pouquinho de psicodelia.
De lá pra qual, quais foram os trampos audiovisuais que vocês fizeram?
- Lançamos nosso primeiro EP em 2015, e com ele gravamos quatro videoclipes (Ain't no fucking DJ, Ska De La Frontera, Burnin Down Babylon e Light it Up, esse ano de 2017 lançamos nosso segundo EP e mais um clipe de uma música inédita, nós planejamos gravar pelo menos mais dois clipes pra esse álbum.
Mas ainda temos planos de gravar mais dois discos em 2018 (já começamos inclusive, dale trampo!)
O que influencia na hora de compor? Sobre o que falam as letras?
- Quem compõe a maioria das letras sou eu (Felipe) e o Drope (trompete), a maioria (pelo menos das que eu componho) fala sobre como a vida é foda mas como podemos superá-la. Não seria hipócrita de dizer que é tudo uma maravilha quando na verdade não é, mas sempre mostramos uma luz no final do túnel, com uma resposta rápida e divertida para todos os problemas. Em sua maioria as letras falam sobre nossa realidade, nosso cotidiano como artistas independentes e outros encalços da vida moderna.
Conta aí uma historia nóia.
- Cara, são inúmeras histórias nóias. Acho que essa banda é a banda mais nóia que eu já tive o desprazer de participar hahahaha
Uma vez tocamos em um bar que o sujeito nos prometeu bilheteria, porém não colocou ninguém na portaria pra cobrar as entradas...no final nosso cachê foi de uns 30 reais hahahaha, teve uma outra que fomos tocar em SC e ninguém se lembrou de levar transformador...nossos amplificadores ficaram inutilizáveis e tivemos que fazer o maior enjambre do mundo pra conseguir tocar aquele dia!
Planos pra 2018?
- Devemos nos ocupar agora no primeiro semestre com a divulgação do disco novo, gravação de clipes e umas viagens programadas para tocar fora de Curitiba. Temos muito material autoral pra ser gravado, o que rendeu música pra pelo menos dois discos. A meta é gravar os dois esse ano ainda, por que a mente não para e novas composições tem surgido a cada semana. Queremos nos dedicar nesse trampo pra construir um repertório autoral fodido e registrado pra todo mundo poder curtir.
Manda aquele jabá final.
- Pô, um muito obrigado pela oportunidade de mostrar nosso trampo aqui! Além do apoio maneiro da Fuss na parada toda! O jabá final fica no recado pra rapazeada ser consciente e fortalecer a cena local, bandas, artistas, marcas e etc. Curitiba tem muita coisa boa!
Confira o novo disco da banda:
Assita ao clipe de 'Take It All"
Para quem curtiu, tá ai o primeiro disco da banda: